JESUS, NOSSO OLEIRO

09/12/2011 10:16

 

JESUS, NOSSO OLEIRO

 

Ao distanciarmos de Deus percebemos que não resistimos às maldades do mundo e acabamos nos envolvendo e sendo até coniventes com as atitudes maldosas das pessoas. Longe de Deus sentimos que a carne é mais fraca, a língua é mais cortante e os pensamentos mais negros, malignos, irônicos e cruéis. Por isso, é preciso vigiar. Vigiar não somente para estarmos atentos para a nossa hora, mas vigiar para não cedermos às tentações de difamar os outros, de ignorar as carências das pessoas que nos pedem auxílio, vigiar para não revidarmos às ofensas no trânsito, no trabalho, na escola. É preciso estarmos vigilantes para resistir às vaidades que se pregam na televisão, às nossas vaidades de acharmos que somos melhores do que aquele que está a nossa frente. Acordemos dos nossos cochilos para que a nossa hora não nos encontre distraídos, sejamos prudentes e cautelosos para não sermos flagrados na lama da maldade que afunda quanto mais a praticamos. Isaías prega que somos o barro, Jesus, o nosso oleiro e nós todos, obras de Tuas mãos. Este tem que ser o espírito do advento: entregarmos às mãos de Cristo para que ele faça o trabalho de nos tornarmos obra de Deus e possamos festejar o dia de sua vinda, a transformação em nosso coração para que ele nasça e faça crescer um ser novo dentro de nós, inspirados por um espírito fraterno e de luz. Não basta o enfeite nas nossas casas, o pisca-pisca, a árvore de Natal, tampouco a cidade linda e iluminada em seus prédios, casas e fachadas. Todo anos se prega e pouco se conscientiza: o Cristo nasce dentro de nós e brilha ainda mais nesta época em que relembramos seu nascimento. O movimento é da roda, não tem começo nem fim, mas gira durante o ano todo e neste ponto, do advento, começa no anúncio da esperança que tudo será melhor, quando Ele renovar o novo círculo para mais uma rodada da vida. E a roda não pára. Sol e a Terra circulam em torno de nós e assim os dias vão passando sem que nos demos conta de que os ciclos vão se fechando e abrindo outros, e é neste sentido que se faz necessário estarmos atentos e vigiarmos nossas atitudes para que todos tenham o mesmo Sol e a mesma paz e alegria de partilharmos do mesmo céu, azul ou cinzento. Por isso, semeemos a paz, sejamos obras-primas da palavra que constrói e nos preparemos para estarmos em vigília e sempre melhor para toda e qualquer hora. O tempo é propício para este mergulho. Iniciemos nossas reflexões, portanto

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